A dor ciática se refere à dor que começa no quadril e nádegas e continua até o fim da perna.
O que é ciática?
A verdadeira dor ciática é uma condição que ocorre quando uma hérnia de disco lombar comprime uma das raízes que contribuem para o nervo ciático, a saber L4, L5 ou S1. Esta condição é muitas vezes acompanhada por dor lombar, o que pode ser mais ou menos grave do que a dor na perna. O termo “dor ciática” indica que o nervo ciático, que viaja a partir da parte inferior das costas por meio das nádegas e na perna, é o responsável pela dor nesta condição.
O desafio para o médico é distinguir entre dor radicular que é causada por uma raiz do nervo com compressão de outras condições que simulam essa condição, como uma dor lombar, dor de origem das articulações facetarias.
Quais são os sintomas de dor ciática?
O sintoma mais comum da verdadeira dor ciática é o desconforto na face posterior da coxa, perna ou pé que pode ser muito pior do que a dor nas costas que o acompanha. Geralmente o paciente vai sentir dor moderada a grave, que começa nas nádegas e desce na perna ou pé. É importante saber que a verdadeira ciática produzirá dor que irradia para abaixo do joelho. Eventualmente o paciente terá uma história prévia de dor lombar começando alguns dias ou semanas antes de ocorrer a dor na perna. Muitas vezes não há um evento traumático ou movimento específico associado ao aparecimento da dor ciática. A dor pode ocorrer de pé, sentado, levantando peso, espirrando ou evacuando. A posição mais confortável tende a ser deitada com os joelhos flexionados. Ocasionalmente parestesias (dormência), fraqueza na perna e diminuição da função da bexiga ou intestino vão acompanhar ciática.
Como é a dor ciática tratada?
O médico será capaz de discutir com você o que significa o seu diagnóstico em termos de opções de tratamento. Terapias não-cirúrgicas como medicação, repouso e fisioterapia são normalmente recomendados em primeiro lugar.
A realização de bloqueios nervosos, que são infiltrações de medicamentos antiinflamatórios potentes sobre o nervo acometido pode ser uma boa estratégia em alguns casos. Esses procedimentos são realizados com anestesia local em um ambiente hospitalar e guiados por imagem, para a completa segurança do processo. O bloqueio é considerado um procedimento ambulatorial, podendo o paciente ir embora para a sua casa poucos minutos após a sua realização.
No entanto, essas terapias não fornecem alívio duradouro ao longo do período de tempo razoável e se houver evidência de que a compressão da raiz nervosa está causando dano ao nervo, pode ser recomendado a cirurgia da coluna. O objetivo da cirurgia é aliviar os sintomas e prevenir mais danos por remoção da fonte de compressão sobre as raízes do nervo espinhal.
Hoje, descompressão do nervo pode ser feito de forma endoscópica minimamente invasiva sem precisar cortar a coluna ou usar parafuso.
